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PARIS – Na vida de Iúri, tudo anda à volta da bicicleta. São voltas, voltas e mais voltas para voltar sempre ao ponto de partida. E retomar. E dar mais uma voltinha, num intrincado labor como a mais delicada peça de filigrana. E é graças a esse ciclo hipnotizante que, na estreia de Portugal no ciclismo de pista, Iúri Leitão consegue conquistar uma medalha de prata. No Omnium. Essa palavra proveniente do latim que significa ‘todos à volta de uma coisa’. São voltas e voltas aquelas que o português de 26 anos dá no velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines. Uma localidade que fica agora na história …