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Foram 45 minutos para enganar. Seria mau demais que o melhor dérbi regional do futebol português se limitasse a taticismos e a um jogo de espelhos, em que à exceção de um remate ao ferro de Nélson Oliveira nos primeiros segundos da partida a primeira parte no Municipal de Braga fosse um bocejo maior que a distância que separa as duas cidades. Talvez fosse do habitual adormecimento que marca o regresso das atividades dos clubes após a pausa para as seleções ou uma estratégia de parte a parte de esperar para ver. Para quem via, do lado de fora, era um tédio e a única boa notícia quando Luís Godi…

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