Cada tempo tem o seu modo e, no futebol português, houve um tempo que tinha o modo baseado no postulado «o jogador é para jogar, o treinador é para treinar, e o dirigente é para decidir.» Felizmente, por alteração de conjunturas e renovação de mentalidades, esse paradigma redutor, feito de uma estratificação maniqueísta, perdeu razão, se é que alguma vez a teve, e hoje, nos projetos de sucesso, a tomada de decisão surge depois de ouvidos os intervenientes e ponderados os argumentos, sem que para isso o jogador deixe de decidir no momento em que tem de escolher entre rematar à baliza ou assisti…